É difícil argumentar sobre o filme, pois ainda não decidi se gostei ou não dele. É um bom suspense, com sustos na medida certa e bons efeitos sonoros e plásticos. Mas peca em roteiro. A mulher de preto é um clichê dos suspenses: Um homem que por algum motivo começa a freqüentar uma casa, que ‘por acaso’ é mal-assombrada.
O homem em questão é Arthur Kipps, interpretado excelentemente pelo querido Daniel Radcliffe. Ele fica responsável pela regularização dos documentos da mansão pertencente ao falecido Eel Marsh, e por isso, deixa seu filho de três anos e viaja para uma pequena vila onde a mansão se localiza. Dentro da casa, Arthur percebe um clima estranho. Ainda mais quando vê uma mulher vestida de preto andando pelo perímetro da mansão, que supostamente é abandonada.
Ao saber que ele teve um contato com a tal mulher, as pessoas da vila o mandam embora. E nesse ponto, na minha opinião, se encontra a única falha. Os motivos para ele permanecer são fracos. Quando exigem que ele parta da vila, ele diz que tem que terminar o seu trabalho, o que não me convenceu nem um pouco. Seu filho o espera ansioso para passar mais tempo com ele, e a mansão mostra-se suspeita desde o primeiro momento. Mesmo assim, ele permanece.
Várias crianças, em sua estadia, falecem. E todos atribuem a permanência do advogado a esse fato. Arthur não entende a culpa que lhe é atribuída, até o momento em que encontra umas velhas cartas que lhe trazem alguns esclarecimentos. Por que quando alguém enxerga a mulher vestida em negro, uma criança morre? Ela está sempre lá. Sempre. Mas quem é essa misteriosa sombra?
Com uma notável preocupação com os detalhes no sentido de figurino e cenário, este é um filme de olhos e ouvidos. Não posso deixar de salientar a atuação do jovem protagonista conhecido por seu papel mais popular, o de Harry Potter. Daniel conseguiu desfazer-se da imagem do bruxo com muita competência. Sim, em primeiro momento me foi difícil separar os dois. Mas depois que fui conhecendo Arthur, a distinção é perceptível.
Outro fator que muito me chamou a atenção foi o final. Não vejo outra maneira de caracterizá-lo, senão como ambíguo. É um final feliz, mas triste. Deu para entender? Acho que não. rs Apesar dos pesares, é um bom filme, e eu recomendo.
eu quero muito assistir...enrolei tanto que já saiu de cartaz, irei alugar em breve o/
ResponderExcluirbeijos
Amy - Macchiato
Eu tinha muita vontade de ler o livro e tb assistir ao filme, mas vi muita gente comentando que no fator suspense, a história deixa um pouco a desejar, aí acabei murchando...
ResponderExcluirO livro eu com certeza não irei ler, mas quando tiver um tempinho, tento pelo menos ver o filme ;)
Bjs,
Kel
www.itcultura.com
Esse não é um estilo de filme que eu goste, então provavelmente não vou assistir.
ResponderExcluirUma pena que o roteiro não foi bem explorado, mas pelo menos deu uma compensada em atuação, figurino e cenário, né?
Fiquei curiosa por esse final ambíguo.
Beijão,
Tatha
www.houseofchick.com