quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Resenha: Eu, Dommenique

 

Sinopse: 

        Os homens que procuram Dommenique envolvem-se com ela em um sofisticado jogo de dominação e submissão. É um jogo com limites previamente combinados, mas não há jogadas ensaiadas. Dentro desses limites, tudo pode acontecer. A regra é muito clara e específica: A Domme decide e executa, o escravo serve e obedece – física, mental e emocionalmente. É um jogo erótico e sexual, e os envolvidos sentem prazer de forma peculiar. Eu, Dommenique apresenta relatos verídicos de diferentes tipos de sessões de dominação e revela as ideias e inquietações de uma mulher que é, acima de tudo, senhora de si. Nada do que você vai ler é imaginação. Tudo é real. Verdadeiro. (Retirado do skoob)

 


 

Resenha:

         Dominique Luxor é uma mulher confiante, sincera e absolutamente imposicionista em relação aos seus desejos. Características de uma dominatrix nata, que ela afirma ser, com base em suas experiências anteriores. Após perceber que relacionamentos comuns não se aplicavam a ela, Domme profissionalizou a coisa toda: criou um site, estabeleceu exigências para seus clientes, assim como decidiu preços, comprou/personalizou objetos sensuais... E a partir de seu livro Eu, Dommenique, ela divide um pouco da vida de dominadora que ela leva. 

       Sabe aquele ditado: "não é recomendado para aqueles com estômago fraco?" A autora é muito aberta e sem pudores em suas palavras. Logo, não se indica essa leitura para pessoas com muitos preconceitos e limitações morais. Luxor se permite ser lida, mas somente compreenderão suas motivações e pensamentos aqueles com a mente aberta.    

         Diante um momento em que livros e livros sobre sadomasoquismo e jogos de dominação são lançados aos montes, é gratificante observar uma mudança no status quo desse contexto, em que o protagonista masculino é predominantemente a figura de poder e dominação. E a realidade da narração, o fato de nela consistirem experiências de alguém não-fictício, é um fator que o diferencia ainda mais das outras publicações. 

          "Já nos apaixonamos pelo homem dominador das páginas dos nossos amados livros. Mas, isso existe no mundo real? Como acontece entre quatro paredes, de fato? Como uma mulher pode exigir poder na cama?" Dommenique, em seus relatos, desmistifica muita coisa. Responde muitas questões como essa. Mostra que dominar é um instinto, assim como saber-se dominar.

 

 

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