segunda-feira, 21 de julho de 2014

Resenha: Guardiões - A escolhida



(Resenha em parceira com a Igmo Editora. Contém spoilers do livro Guardiões)

Sinopse:
   Depois de descobrir os segredos mais obscuros de sua família e se tornar uma caçadora de vampiros, Alice pensava que nada mais poderia surpreendê-la. Contudo, aquilo parecia ser apenas o começo...
     Vendo-se perseguida pelas consequências de seus erros e recebendo novas e estranhas habilidades, ela terá que enfrentar seu maior adversário, o primeiro e mais forte dentre todos os vampiros está na cidade de Londres, e Alice é o seu alvo principal.
      Em meio a sentimentos de culpa, ela toma uma decisão que pode acabar com seu relacionamento com Christiaan e afastá-la de seus amigos...
       Será que ela conseguirá encarar mais esse desafio?



Resenha:
       Depois de descobrir ser descendente de uma família perseguida por vampiros e matar William, descendente do Drácula e a maior ameaça à felicidade dela e de seus amigos, Alice se torna caçadora de vampiros. Utilizando-se de seus poderes, ela luta ao lado de Christiaan e daqueles que lhe ajudaram a derrotar William, tornando-se cada vez mais forte e mais ameaçadora para seus inimigos. Sua próxima jornada envolve um inimigo que ela nem imagina: o primeiro dos vampiros. 

"Abri mão de todas as minhas conquistas, da minha profissão, para proteger as pessoas. Afinal, durante meu treinamento para lutar contra o assassino do meu pai, descobri que era mais forte e rápida que os humanos comuns. Então, me sentia na obrigação de livrar o mundo daquela praga."
(página 14)

          Esse livro, diferente do outro, traz muitas novidades que demandam atenção. O que seria muito empolgante, se não houvesse um declínio enorme na personalidade de Alice. A mocinha, que a princípio chamava atenção pela sua racionalidade e senso para tomar boas decisões, acaba agindo por impulso e fazendo escolhas duvidosas. Além de mostrar uma enorme insegurança, que não é normalmente característica da personagem. O que dá espaço para mostrar o seu ponto fraco: o bom coração. Mas que, na minha opinião, não foram os seus melhores momentos na trama.
        Em geral, é uma narrativa que mantém a qualidade de escrita do primeiro livro, mas não me marcou como o outro. A autora poderia ter trabalhado melhor a mitologia acerca do primeiro dos vampiros, assim como fez em Guardiões com o perfil de vampiro que traçou, bem clássico com toques modernos. O final também deixou a desejar, não respondendo a alguns questionamentos que a própria autora impôs no resto da trama. Algumas arestas ficaram soltas. Mas uma tática importante foi a de alternar a narrativa entre os personagens, o que trouxe diversos pontos de vistas da mesma situação. Enquanto antes nós vemos apenas com os olhos de Alice, agora William e Chistiaan trazem preciosas contribuições para a história.


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