Sobre ser Adotada - e dar boas gargalhadas ao lado de Maria Eugênia

       

       Não escrevo muito sobre programas de televisão. Mas queria roubar um instantinho aqui para abrir  uma exceção. Adotada, que assume um formato de reality show, passa na mtv. E já conseguiu me conquistar. Calma, calma! Vou explicar do que se trata.

       O programa traz como protagonista a modelo,  hostess e várias outras coisas que ela fala na abertura mas eu nunca lembro, Maria Eugênia, que literalmente "se joga no mundo". E por mundo, quero dizer o Brasil e seus diferentes povos e culturas. Ela é enviada para uma casa diferente a cada semana, sendo "adotada" por uma família com a qual pode ser adaptar - ou não.

        Para ser bem sincera, não tinha referências da MarEu até assistir o programa. E confesso que a primeira impressão não foi das melhores. Desbocada e sem papas na língua, ela aparenta ser uma patricinha com a enorme mala que carrega cheia de maquiagens e seu espelho estilo camarim de superstar. Mas assim com sua bagagem, ela carrega um grande coração e muitos conselhos bons para dar. E a "patricinha" acaba sendo companheira, derrubadora de tabus, filha, irmã, neta.

       Nem tudo são flores no processo de adoção, assim como viver em família não é -  e nunca será - fácil. Tem mãe que quer controlar, tem empregada machista, tem irmã fresca... Mas ela se vira muito bem, e dá ao público muitas histórias para rir e (porque não?) para chorar.