segunda-feira, 10 de março de 2014

Resenha: O espião que sabia demais


Sinopse:
       Tornou-se fora de dúvida em Londres que em algum ponto, nos mais altos círculos do Serviço Secreto Inglês, havia um agente duplo, ali colocado, dentro da sua estrutura interna, talvez muitos anos antes, pelo Centro de Moscou. Era também evidente que o duplo agente só podia ser um dos cinco homens brilhantes e complexos, provados na nação e interdependentes, apesar de violentos choques de temperamentos de penosas diferenças de classe e de sensibilidade, apesar de regra básica da profissão que exerciam de não confiar em ninguém. George Smiley, talvez o mais brilhante e complexo dos cinco, foi encarregado de descobrir o duplo agente e destruí-lo sem piedade. Inicia ele assim a sua jornada cega para o desconhecido, investigando até seu próprio passado e numerosos episódios que nunca tiveram solução. Pouco a pouco, uma bateria de espelhos ilusórios é quebrada e uma miragem se dissipa. Quase casualmente, à medida que o romance se encaminha para a sua conclusão reveladora.
                                                                                                              (retirado do skoob)


 Resenha:
         Em uma trama cheia de ganchos, John Le Carré traça um enredo aprofundado nos personagens e em seus conflitos, o que torna a leitura bastante densa, cansativa e por vezes confusa. O destaque está em George Smiley, o homem que se propõe a investigar o trabalho de um agente duplo dentro da agência onde trabalha, denominada Circus. Dentro da investigação, Smiley se depara com toda uma carga histórica pesada em seu ambiente de trabalho que envolve seus amigos, seus não-tão-amigos, e até ele mesmo.
      Em geral, não me conquistou. Poderia ter trabalhado mais com o mistério e se utilizado de um ritmo mais intenso, até para conquistar o leitor de modo mais eficaz. No entanto, o pefil dos personagens foi bem traçado e definido, ainda que alguns tenham se desenvolvido melhor que outros.



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