quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Resenha: Era uma vez minha primeira vez, Thalita Rebouças







Sinopse: 
     Seis amigas muito amigas com seis histórias diferentes sobre um tema em comum (e comum em várias rodinhas de amigas muito amigas): a primeira vez.
     Diz a sabedoria popular que a primeira vez a gente nunca esquece. E não é verdade? Quem não se lembra de andar pela primeira vez numa bicicleta sem rodinhas, do primeiro dia numa escola nova, da primeira bronca, da primeira nota baixa, do primeiro toco, do primeiro beijo? E do beijo que virou outro beijo que virou outro beijo que virou...sexo? Taí uma primeira vez mais que especial, que faz pensar, sonhar, ruborizar, ás vezes. Mas não se engane: o sexo é apenas o tema que permeia as histórias contadas aqui, você não vai encontrar um manual, dicas, ou pílulas de autoajuda... Isso tem aos montes por aí. Neste livro estão as emoções, os sentimentos de seis meninas, com idades entre 15 e 19 anos, antes e depois do momento em que deixaram de ser virgens.
    Teresa, Clara, Fernanda, Tuca, Patty e Joana, apesar de serem amigas de infância e morarem no mesmo condomínio, pensam de forma diferente sobre a primeira vez, têm dúvidas, medos, angústias e anseios diferentes e, claro, têm primeiras vezes muito diferentes.Memoráveis, inesquecíveis, boas, horrorosas...
      Só lendo para saber. Só lendo para - quem sabe? - se identificar.



Resenha:
     Que livro mais amorzinho. Thalita Rebouças, com sua típica linguagem teen, costura as seis  história sobre primeira vez do grupo de amigas Teresa, Clara, Fernanda, Tuca, Patty e Joana. Costura mesmo, entrelaçando e conectando as histórias entre si, usando como plano de fundo o sexo, mas trazendo em cada conto situações e romances (ou lances de uma vez só!) diferentes, além de abordar também a amizade das garotas. 
      Se engana aquele que pensa que por se tratar desse tema, a autora mudou de público e linguagem. O livro traz a leveza e o humor característicos da Thalita, o que torna a leitura rápida e bem gostosa para quem afiniza com essa literatura. 
      Diante de uma geração de jovens que é introduzida ao mundo do sexo cada vez mais cedo, a autora traz aquele senso de importância e inocência do pré-primeira vez, expondo dúvidas comuns e as mais diversas sensações que uma primeira vez pode trazer. Achei bastante válido, já que o sexo hoje está bastante banalizado. A Thalita trouxe de volta a imagem de que, independente de como e com quem, esse momento tem que ser com alguém de confiança e que compartilhe de certa cumplicidade.
       

Depois dessa leitura, só me restou um pedido na cabeça: Thalita, por favor, não pare de escrever livros! kk <3

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